Dívida sem fim no cartão de crédito? Saiba como calcular e fuja!
somente o mínimo da fatura do cartão de crédito e está perdido com uma dívida
que só aumenta em função dos juros sobre juros? Ou você está na situação de um
orçamento apertado e percebe que não vai conseguir quitar a fatura por
completo? Esse é um panorama comum porque muitos consumidores não sabem como
funciona o cálculo dos juros e acreditam que ao desembolsar o valor mínimo
estarão livres de dívidas abusivas. Portanto, seguem algumas orientações para
evitar o efeito cascata.
a evolução da dívida na situação em que uma pessoa possui saldo devedor de R$2
mil e os juros rotativos de 10% ao mês. Caso opte por efetuar apenas o pagamento
mínimo, o consumidor vai pagar apenas R$400 do total da fatura, pois, em geral,
o valor mínimo é fixado em 20% do valor da fatura. Neste caso, o saldo da
fatura que teria que ser financiado, por não ter sido pago, seria de R$ 1,6 mil.
financiada. Além do juro rotativo, há a multa por atraso 2% ao mês e os juros
de mora de 1% ao mês.
dos juros de mora. Resumindo, R$ 208 apenas em encargos.
cerca de R$ 1.808 (R$ 1.600 + R$ 208). Se, por mais uma vez, não for possível
quitar a fatura inteira e você tiver que pagar apenas o valor mínimo (20% ou R$
361,6), é bom saber que, sobre o saldo restante, R$ 1.477, serão calculados
novamente todos os encargos já mencionados.
quase impossível, uma vez que o uso do plástico está cada vez mais popularizado
entre os consumidores. Neste sentido, pense que a dívida real poderá ser ainda
maior, contabilizando-se novos gastos no mês.
Quebre o cartão – No caso de acúmulo de dívidas, não pense duas vezes em
quebrar o cartão para evitar novos gastos e procurar o banco emissor para
tentar negociar condições de pagamento mais flexíveis. Para saber se a proposta
é vantajosa, submeta as faturas para elaboração de perícia contábil e em último
caso, busque um advogado ou a Justiça, pois enquanto um débito é discutido
judicialmente, você não poderá ser taxado por inadimplente e ter o nome
incluído no Serasa e SPC.
chegada do final do ano e utilizar o 13º salário para abater para da dívida,
vender férias e ainda obter um empréstimo com familiares e amigos (desde que
essa pessoa não se aproveita para cobrar juros altos!) ao invés de se manter
refém dos juros rotativos da operadora do cartão de crédito. Outra dica
é ficar atento aos gastos nas lojas de vestuário e calçados que estimulam a
utilização do cartão próprio. Muitas pessoas não se dão conta de que o atraso
nestes pagamentos vai incidir em juros iguais aos das bandeiras mais
conhecidas, afinal são cartões de crédito! Evite estes gastos também.
ultrapassar a renda. Especialistas afirma que o ideal é ter uma dívida mensal
no cartão que não comprometa mais que 30% do seu salário.